sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

É lei há décadas

Embora no país a educação para o desenvolvimento sustentável seja prevista na legislação, ela parece nunca ter saído do papel. Atitudes dos brasileiros confirmam um cotidiano de desrespeito ao ambiente, muito distante das exigências regulamentadas.

Foto: Senado Federal/ Flickr – CC BY 2.0
Por: Vera Rita da Costa

Recebo pela rede social o comentário de um leitor da matéria publicada aqui na semana passada ('Educação ambiental: onde falhamos?') de que não mais deveríamos falar em educação ambiental, mas sim em ‘educação para a sustentabilidade’. Também recebo a informação de que a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) solicitou que a educação para o desenvolvimento sustentável faça parte da agenda de compromissos globais da Organização das Nações Unidas (ONU) para o período 2015-2030. 

Antes de qualquer coisa, apresso-me a pesquisar o que a Unesco propõe como educação para o desenvolvimento sustentável, pois lembro-me de já em 1992, quando da realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (a Rio 92), e mais tarde, em 2012, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (a Rio+20), ter visto esse tema em pauta. 

Lembro-me, também, de ter lido notícias na imprensa dando conta de que, já naqueles dois momentos, nosso país era uma referência no assunto, com nossos representantes relatando experiências nacionais de inclusão da então chamada educação ambiental nos currículos escolares e defendendo que o mesmo fosse recomendado ao mundo todo.


Fonte: Ciência Hoje On-line