quinta-feira, 22 de maio de 2014

A difícil e prazerosa missão de comunicar ciência

O físico Adilson de Oliveira fala, em sua coluna deste mês, sobre a importância da transmissão do conhecimento na sociedade. Ele destaca a dificuldade da divulgação de conceitos científicos e aponta suas estratégias para realizar essa tarefa

Com o surgimento e a evolução dos meios de comunicação,
o conhecimento tem se tornado cada vez mais acessível
 e assumido papel central na nossa sociedade.
(Fotos: Sxc.hu)
Por: Adilson de Oliveira

A linguagem é uma das maiores criações da humanidade. O fato de podermos nos expressar e transmitir nossos pensamentos, temores e ideias é sem dúvida um dos principais motores para o desenvolvimento da nossa civilização.

Nas eras mais primitivas da humanidade, as situações do cotidiano (caçadas, colheitas etc) e os eventos astronômicos (como eclipses e estrelas cadentes), por exemplo, eram registrados em cavernas na forma de pinturas rupestres. Era uma maneira de deixar gravados fatos importantes para que outras pessoas pudessem conhecê-los. A tradição oral, ou seja, a preservação de histórias, lendas, usos e costumes por meio da fala, também era uma forma de passar conhecimentos.

Com a invenção da escrita, por volta do ano 4.000 a.C. na Mesopotâmia, região onde atualmente se encontra o Iraque, os saberes puderam ser mais bem registrados. O advento da imprensa no século 15 fez aumentar a produção de livros, o que levou à popularização de várias obras e à maior disseminação do conhecimento.

Nessa mesma época, apareceram também os jornais, veiculando notícias periodicamente. A fotografia e o cinema surgiram no século 19 como novas formas de nos expressarmos e comunicarmos.

Finalmente, com a invenção do rádio e da televisão, no começo do século 20, e com a criação da internet, nos anos 1980, o conhecimento assumiu um papel central na nossa sociedade. Nunca antes ele esteve tão acessível.

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Fonte: Ciência Hoje On-line