Por Rogério Grassetto Teixeira da Cunha |
Fonte: Correio da Cidadania, 04 de Janeiro de 2012 | | | |
Tentar prever o futuro é arriscado, ainda mais quando se tem o fator humano envolvido, pois eventos imprevisíveis às vezes derrubam as melhores análises. O analista tem que equilibrar-se na corda bamba entre a generalidade excessiva (que não traz novidade alguma) e a especificidade exagerada (fatalmente errônea). Tratando-se de previsões, 2012 é um ano curioso, pois dizem ser o último do calendário maia, o que tem sido interpretado por místicos como um sinal do “fim do mundo”.
Mas o que 2012 realmente nos reserva para a área ambiental? Sim, certamente será o fim para muita gente e para muitas outras formas de vida que padecerão das inúmeras mazelas ambientais atuais. Mas seguramente não será o fim da humanidade, nem muito menos da vida na Terra. Neste exercício prognóstico, podemos ter algumas quase-certezas óbvias. Por exemplo, que ocorrerão queimadas generalizadas no Brasil entre junho e novembro. Serão muitas e tão mais numerosas e extensas quanto maior for a duração da estação seca, que ocorre neste período em boa parte do país. Neste caso, a previsão está mais para a de um fim do mundo bíblico, através do fogo, que será verdade para muitos indivíduos de espécies animais e vegetais.
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