terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Uma era de transformação: Dados, dados e mais dados...

Por Dominic Barton

Em 2013, o mundo avançou na Era Digital – uma época de mudanças globais cujo provável impacto na economia mundial será de duas a três vezes maior que o da Revolução Industrial. Cerca de 90% do total de dados do mundo foram criados nos dois últimos anos. Em 2020, a quantidade de dados armazenados poderá ser 50 vezes maior do que era em 2010. Muitos entendidos consideram esta explosão de dados como o novo petróleo, uma nova classe de ativos.

Esta profusão de dados está sendo alimentada pela quase onipresença da internet. Os smartphones devem conectar mais 2 ou 3 bilhões de cidadãos mundiais até 2020, com bilhões de sensores de máquinas monitorando tudo, de tratores a motores de jatos, permitindo aumentos maciços no armazenamento e análise de dados. Neste ambiente, a fluência em gestão e análise de dados será crucial para o êxito de organizações. Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) revelou, em 2011, que companhias que tomaram decisões com base em dados tiveram uma taxa de produtividade de 5% a 6% maior do que as que não o fizeram.

As transformações resultantes dessa explosão de dados e análises estão se espalhando pelos setores público e privado. O Netflix, popular site de locação de vídeos via streaming, usou seu vasto banco de dados de buscas, vistas, pausas e críticas de usuários para planejar a série feita para a internet House of Cards. A série combinou um diretor popular (David Fincher), um ator popular (Kevin Spacey) e enredos emprestados de uma popular série britânica com o mesmo título – para fortalecer a popularidade do Netflix.