sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Cientistas cidadãos

Pesquisadores alistam marinheiros e pescadores em uma força-tarefa para o maior estudo sobre fitoplâncton já feito nos oceanos.
O fitoplâncton é a base de toda a teia alimentar nos ecossistemas marinhos. 
Foto: Divulgação

Estima-se que a quantidade de fitoplâncton presente nos ecossistemas marinhos esteja diminuindo. A hipótese mais provável é que isso esteja ocorrendo devido ao aumento da temperatura da água nos oceanos – possível consequência do aquecimento global –, que dificulta a obtenção de nutrientes pelos organismos que formam o fitoplâncton e faz com que eles se reproduzam menos. 

Ao que tudo indica, o cenário é grave, pois o fitoplâncton é a base de toda a teia alimentar nos ecossistemas marinhos. Ele é composto de organismos com clorofila invisíveis a olho nu que sintetizam matéria orgânica e são carregados pelas correntes marinhas. A queda da biomassa desses organismos nos oceanos provocaria uma redução em cascata de uma série de outras espécies, continuando a afetar até o já depauperado estoque pesqueiro. Além disso, o fitoplâncton oceânico é o maior responsável pela produção do oxigênio atmosférico, graças à fotossíntese realizada por esses organismos.


Fonte: Ciência Hoje On-line.