quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Educação científica: cenário de crise

Pesquisadores discutem os rumos da educação em ciências no país. Ainda que avanços tenham acontecido, perduram gritantes mazelas em nosso sistema educacional. 
Por: Henrique Kugler

Os problemas do sistema educacional brasileiro não são novidade para ninguém. Embora tenhamos avançado em alguns pontos, há muito que fazer. Prova disso é que o Brasil continua a apresentar péssimos resultados nos exames internacionais de avaliação da educação.

Para o físico britânico Jonathan Osborne, renomado especialista em educação científica e pesquisador da Escola de Educação da Universidade de Stanford (EUA), o exemplo mais emblemático é o Programa Internacional para Avaliação de Alunos, o Pisa. Ele citou oranking de 2009 durante o evento Educação Científica: um desafio para a sociedade, organizado pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) em novembro no Rio de Janeiro: “Dos 64 países avaliados, o Brasil ficou na 53a posição.”

Por outro lado, o físico Luiz Davidovich, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destacou um ponto positivo: “O Brasil foi o terceiro país cuja média geral mais progrediu.” Nesse progresso, ficamos atrás somente de Luxemburgo e Chile.

Uma nova etapa do Pisa aconteceu em 2012 e os resultados foram divulgados nesta terça -feira(3/12). O desempenho dos estudantes brasileiros em ciências melhorou, mas ainda está abaixo da média. Entre os 65 países avaliados nessa edição do Pisa, o Brasil permanece nas posições mais baixas do ranking, agora em 59º lugar.

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