quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Nanotecnologia: uma história um pouco diferente

A nanotecnologia é a área que trata da manipulação
 da matéria nas dimensões do bilionésimo de metro.
 (Imagem: Geoff Hutchison/ Flickr – CC BY-ND 2.0)


"Os manuais de introdução à nanotecnologia pouco falam de suas origens. Este artigo relembra muitos feitos e personagens que marcaram a trajetória desse novo campo científico e merecem ser valorizados."  (Peter Schulz)


A nanotecnologia baseia-se na investigação e manipulação da matéria na escala dos bilionésimos de metro – ou seja, dos nanômetros –, emprestando esforços de disciplinas vistas, até há pouco tempo, como separadas: biologia, física, química e ciências dos materiais.

Da comunidade científica ao grande público, diversos grupos, quando questionados sobre a história da nanotecnologia, parecem se contentar com poucas informações, que não variam muito de sítio para sítio da internet – caso emblemático é o do chamado Instituto Foresight.

Vejamos, então, alguns dos fatos mais disseminados sobre as supostas origens da nanotecnologia.

O marco fundador da área teria sido a palestra proferida, ainda em 1959, pelo famoso físico norte-americano Richard Feynman (1918-1988), ‘Há muito espaço lá embaixo’ – voltaremos ao assunto.

Já a palavra nanotecnologia foi cunhada, em 1974, pelo pesquisador japonês Norio Taniguchi (1912-1999). A ‘paternidade’ da tecnologia em si seria do primeiro doutor na área, o engenheiro norte-americano Eric Drexler, autor do livro Engines of creation: the coming era of nanotechnology (Engenhos da criação: o advento da era da nanotecnologia), de 1986, importante na disseminação dessa nova tecnologia para o grande público.

Naquela década, a descoberta fundamental das moléculas com 60 átomos de carbono, os fulerenos, e a invenção dos microscópios de varredura de prova – entre eles, o microscópio de força atômica, com o qual a ‘manipulação átomo a átomo’ passou a ser, de fato, possível – abririam as portas para essa nova era.

Fonte: Leia o artigo completo na página da Revista Ciência Hoje