Motivado por um grande resultado no estudo dos números primos divulgado recentemente, Marco Moriconi propõe, em sua coluna na CH, um desafio relacionado a esses que são uma espécie de átomo da aritmética.
Por: Marco Moriconi
Publicado em 01/08/2013 | Atualizado em 01/08/2013
Os números primos, aqueles divisíveis só por 1 e por eles mesmos, escondem alguns dos mais profundos mistérios da matemática. (Foto: Flickr/ Chris – CC BY-NC-SA 2.0) |
De abril deste ano para cá, ocorreu uma espécie de tsunami aritmético. Um grande resultado – ainda em análise – foi provado por Yitang Zhang, da Universidade de New Hampshire (EUA). Zhang, na casa dos 50 anos, não é um matemático conhecido, o que torna o caso ainda mais surpreendente.
Zhang deu um grande passo na prova da chamada conjectura dos primos gêmeos, pares de primos que diferem em duas unidades apenas. Exemplos: 3 e 5; 11 e 13. Essa conjectura – tipo de palpite esperando confirmação – diz que a quantidade de primos gêmeos é infinita. Ou seja, essas duplinhas coladas nunca se esgotam.
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