segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Ciência: divulgar ou perecer

Em conferência na 65ª Reunião Anual da SBPC, o químico Antonio Carlos Pavão, professor da UFPE e diretor do museu interativo Espaço Ciência, fala sobre a importância da popularização científica e destaca que pesquisa, ensino e divulgação são atividades indissociáveis. 

Por: Henrique Kugler

Para Antonio Carlos Pavão, diretor do museu interativo Espaço Ciência,
é importante divulgar a metodologia científica para os jovens, de modo 
a incentivar que eles próprios construam o conhecimento. 
Foto: Ascom UFPE/ Passarinho

Não resta dúvida. Divulgação científica é, cada vez mais, um tema candente no universo acadêmico. Reflexões sobre a prática de difundir o saber têm marcado presença nas reuniões da SBPC e, na última delas, em Recife, não teria por que ser diferente.

Quem teceu comentários entusiasmados acerca da popularização da ciência foi alguém tarimbado no tema: o químico Antonio Carlos Pavão – “sujeito que, em 1978, ao apresentar sua tese de doutorado, na Universidade de São Paulo (USP), deu as costas à banca e voltou-se ao público para discorrer sobre seu trabalho”, disse o químico Etelvino Bechara, memorando aquele momento simbólico que causara algum rebuliço.

Pavão acredita que pesquisa, ensino e divulgação são atividades não apenas complementares. “São, na verdade, indissociáveis.”