Por Camila Viegas-Lee - Revista Língua Portuguesa
Quem está acostumado ao ambiente austero e silencioso de bibliotecas mundo afora ficaria surpreso com a algazarra formada em frente ao tribunal federal de Nova York na fria quinta-feira de 18 de fevereiro deste ano. O juiz Denny Chin passou quatro horas numa sala lotada colhendo testemunhos de bibliotecários, autores e editores e anunciou que não decidiria o caso na hora porque havia "simplesmente muita informação para digerir". O processo? A biblioteca on-line do Google.
Esse é um novo capítulo da controversa decisão de outubro de 2008 que autorizou o Google a escanear livros de bibliotecas famosas, como a de Harvard e a do Congresso americano, e torná-los acessíveis na internet para busca e leitura parcial. O Google, por sua vez, deve criar novas formas para compensar autores e editoras, inclusive por edições digitais de obras que saíram de circulação. A empresa já escaneou milhões de livros, e uma busca por Machado de Assis, por exemplo, mostra mais do que três mil volumes no Google Books.
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Postado por Equipe do Blog